Vertentes da dieta “low carb”
Neste post vamos citar e diferenciar algumas vertentes da dietas low-carb mais comuns e utilizadas, até porque muita gente prefere se apegar a regras e diretrizes para ter mais facilidade em seguir uma dieta e assim emagrecer.
- Dieta Atkins
- Dieta Keto ou Cetogênica
- Dieta Paleo/Primal
Em termos gerais, podemos ressaltar algumas diferenças bem relevantes para o dia-a-dia de quem inicia alguma delas.
Por exemplo: A dieta Atkins é a única dividida em fases, a dieta Slow Carb incentiva a prática do Dia do Lixo, a Cetogênica (ou keto) é a mais restrita em carboidratos e a Paleo foca sempre na ingestão de comida de verdade.
DIETA ATKINS
A dieta Atkins foi a primeira que trouxe o conceito de low-carb de volta para o grande público, em meados dos anos 70. Idealizada pelo médico americano Robert Atkins, ela apresenta 4 fases distintas e uma regra principal para todas elas: limitar a quantidade máxima de carboidratos líquidos ingeridos por dia.
A ideia é começar com uma grande restrição de carboidratos (ingerindo no máximo 22 g de carbs líquidos por dia, de modo a tentar induzir cetose em seus praticantes) e ir aumentando essa quantidade a cada vez que se muda a “fase” da dieta – algo que acontece conforme seu peso vai diminuindo.
Até hoje muitas pessoas perderam peso com este tipo de dieta por alguns simples motivos que, acima de tudo, não deixam as pessoas desanimarem:
- Quando você controla a ingestão de carboidratos, seu corpo tira energia a partir das gorduras;
- Você nunca fica com fome, uma vez que pode comer sempre os alimentos permitidos;
- Você não precisa fazer exercícios – você até pode fazer, mas por outros motivos (seu emagrecimento não depende disso – mas é possível otimizá-lo com alguns exercícios específicos);
- Você não deixa de comer nada do que gosta (exceto no inicio da dieta);
- Por tudo isso, podem ser seguidas pela vida toda.
Conheça as 4 fases da dieta:
- Indução;
- Perda de Peso;
- Pré-manutenção;
- Manutenção.
O blog Nutrição e Vida Saudável adverte: se você tem problemas de saúde, consulte um médico antes de iniciar qualquer tipo de programa alimentar.
CETOGÊNICA (KETO)
Aproveitando que tocamos no assunto cetose, podemos falar um pouco sobre a chamada dieta Cetogênica (ou dieta cetônica ou dieta do cetônico).
Os benefícios dessa dieta foram descobertos inicialmente por médicos que buscavam uma alternativa para o tratamento da epilepsia, e forneceram uma alimentação super restrita em carboidratos.
Ao mesmo tempo em que foi observada uma diminuição dos sintomas da doença, os pacientes tratados também apresentaram uma considerável perda de gordura corporal.
A ideia nessa dieta é induzir o corpo a um estado chamado de cetose, no qual seu organismo queima corpos cetônicos como forma de energia. Para tanto, é necessário que haja uma alimentação focada em maximizar a ingestão de gorduras e diminuir ao máximo ao carboidratos.
Idealmente a proporção diária de macronutrientes (em calorias) seria algo como:
60% – 70% de gorduras / 20% – 30% de proteínas / 5-10% de carboidratos líquidos.
Existem dois pontos sobre a dieta cetogênica e a cetose que devemos citar num comparativo entre dietas low-carb.
1) Para induzir a cetose nutricional, além de fatores que variam de pessoa para pessoa (como idade, sexo, metabolismo, etc…), é necessária uma baixíssima ingestão de carboidratos (que, para muitas pessoas, é de cerca de 20-30 gramas ou menos). Portanto, outras dietas low-carb, como paleo, slow carb e atkins, também são capazes de te fazer atingir tal estado metabólico.
2) Não se preocupe em entrar em cetose e foque nos resultados. Muitas pessoas, entusiasmadas por terem encontrado um mecanismo natural que otimiza muito a queima de gordura, acabam se preocupando demais em “entrar em cetose” e procurar seus sintomas.
Porém, esse não deveria ser o foco.
Entrar em estado de cetose por algum período ou outro durante a dieta é totalmente normal e natural – principalmente quando atingido algum platô.
Mas você não precisa focar em estar nesse estado o tempo inteiro (até porque teria que ficar sempre controlando a quantidade de carboidratos ingeridos).
Mais importante do que isso é ver os resultados na balança e nas medidas. Se está emagrecendo e tendo evolução, é isso que importa!
PALEO / PRIMAL
A dieta paleolítica tem suas raízes em uma alimentação similar à existente no período das cavernas, ou seja: foca em comer alimentos naturais e que respeitem o modo como nosso organismo evoluiu para se alimentar.
Obviamente que existem adaptações e comodidades que são incorporadas ao estilo milenar de alimentação (por exemplo, ninguém precisa comer carne e ovos crus), mas a grande ideia dessa dieta é comer o mínimo de alimentos processados, eliminando totalmente o açúcar refinado, o trigo (que pode ser bem prejudicial à saúde) e todos os seus derivados.
Um ponto a se destacar é que a chamada dieta paleo possui inúmeras vertentes – sendo umas mais e outras menos permissivas, incluindo a dieta paleo low-carb que visa o emagrecimento por meio da restrição de carboidratos (como frutas e raízes, alimentos que teoricamente seriam liberados na dieta paleo).
Outra vertente de destaque é a primal, idealizada por Mark Sisson.
Esse modelo alimentar é um pouco mais permissivo porque, apesar de também se basear na alimentação de nossos ancestrais paleolíticos, possui algumas adaptações para torná-la mais gostosa e palpável para os tempos modernos, permitindo alguns outros alimentos como queijos amarelos de alta gordura.
Dessa forma, podemos dizer que as dietas paleo e primal não são necessariamente exclusivas para quem quer emagrecer, mas podem sim serem utilizadas para esse propósito.
Espero que tenha ajudado a você entender um pouco mais sobre estas “dietas”.
Dica: procure sempre a ajuda de um profissionalda área para ajudar você!!!
Fonte site: http://nutricaoevidasaudavel.com.br